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Mostrando postagens de setembro, 2010

Parou a Palhaçada

Olha o domingo aí gente... É um dia de encontrarmos colegas de infância que votam no mesmo colégio que a gente. Aquela baranguinha da 8ª série que está mais gostosa que você que virou um bucho depois que casou e teve 3 filhos. E aquele seu amigo que pagava de gatinho para todas as meninas? Está lá ele, não reconheceu? Tem barba agora, e também não usava uma bermuda tão larga mostrando um orifício entre o "popô" e as costas. Mas o que está valendo é aquele mesário. Sempre escolhem os mesários mais bonitos. Ao menos isso para poder sair da sala sorrindo. (Ou você estava achando que saio sorrindo da sala porque fiquei feliz em votar?) Domingo dia de eleição! Dia animado para escolher o Presidente do Brasil, Deputados, Senadores e Governadores!! Quanta alegria!!!! Parou a palhaçada! Que alegria que nada! Isso é um tédio. Sou obrigada (o) a sair da minha casa pra votar em pessoas que prometem, prometem, prometem e tudo continua na mesma. Ok, sei que muita g

É disso que estou falando...

Um olhar profundo olhando nos olhos, dedos passeando pelo rosto, aquele carinho tímido nos dedos da mão. Essas coisas simples me conquistam... Nada me impressiona tanto do que sentir que a minha presença é importante, que minha voz faz falta, que minha mão sempre entrelaçada a outra... Os gestos simples, como tirar o cabelo caído sobre o rosto, aquele beijo estralado na bochecha, aquele colo cheio de cafunés num domingo nublado, encantam mais do que qualquer filme romântico diante de uma tela de sucessos. Um telefonema no meio do dia só pra dizer que sentiu saudades de ouvir a voz que acalma nos mais tormentos dias de ausência... Aquele bilhetinho de um papel amassado dobrado em quatro partes escondido no meio dos seus pertences dizendo AMO VOCÊ! Como é singela a brincadeira de amar.

Charlie Chaplin, semente da minha inspiração....

"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só

E o ibope, tá quanto?

Como estamos em época de eleição, é bom falar da política que fazemos no nosso dia-a-dia. Não tem como dizer que não gosta de política. Desde que nascemos fazemos política. No meu singelo ponto de vista, politizar no dia-a-dia é a arte de convencer o outro de nossas ideias em um bem comum - e próprio também. A política está na nossa rotina. A todo tempo estamos politizando e convencendo alguém de uma ideia nossa e sempre entramos numa disputa. Desde pequenos convencemos nossas mães que estamos com fome chorando até que sejamos devidamente alimentados. Quando crescemos entramos numa disputa pelo local que queremos sentar no colégio. No auge da adolescência queremos fazer de tudo para chamar atenção dos paqueras, falamos altos, gesticulamos muito... "Não podemos confundir que política é simplesmente o ato de votar. Estamos fazendo política quando tomamos atitudes em nosso trabalho, quando estamos conversando em uma mesa de bar ou quando estamos bebendo uma cervejinha a

Do outro lado do muro

Do outro lado do muro existe uma outra realidade...  Quando resolvi escrever sobre essa realidade, eu tive plena consciência que mais do que polemizar ou impressionar, a intenção é só conscientizar sem lição de moralidade.  Há um pouco mais de três anos eu trabalhei na ASFA (Associação São Francisco de Assis). Local que atende crianças carentes em todos os sentidos. Conheci crianças que me ensinaram a ter mais paciência, mais amor e mais sensibilidade aos problemas sociais. Descobri outra realidade que estava presente há poucas ruas do meu bairro. E talvez distantes demais aos olhos dos nossos governantes. Essa realidade não é nova. Sempre existiu, sempre acompanhou a humanidade. Deparava com crianças que todos os dias eram torturadas e abusadas sexualmente por homens sem dignidade nenhuma para qualquer tipo de adjetivo. Mães que agrediam sem compaixão nenhuma vossos filhos , crianças com pais, sem pais... Crianças que viram seus pais sendo assassinados...  Crianças

Enquanto Isso No Banheiro Feminino...

Por que as mulheres vão juntas ao banheiro? Por que as mulheres demoram tanto no banheiro? Ainda hoje lembro da minha mãe me falando: "Filha, quando for usar um banheiro que pessoas desconhecidas usam nunca sente no vaso sanitário." Eu cresci com isso na cabeça como, certamente, quase todas as meninas. Nunca achei essa ideia da minha mãe muito convincente. Eu sempre pensei que se todas as meninas sentassem no vaso sanitário, ele não sujaria... Mas não! Todas querem se sacrificar num equilíbrio desnecessário e sofredor para fazer suas necessidades. Onde todo o vaso fica ecologicamente INCORRETO. Quem aqui se equilibrou na hora de fazer suas necessidades sem que aconteça um acidente desastroso? Na balada... Estou toda dançante num bar da cidade curtindo a noite até que chega a hora de ir ao banheiro. Aí o drama começa! Totalmente apertada para usar o banheiro, eis que um gabinete desocupa. Todas as moças que ouviram desde pequenas que não se pode sentar

Fazendo Algo Por Mim

Hoje vou chegar em casa e tirar todas aquelas tralhas antigas do armário e doar o que não serve mais para mim e que poderá ser útil a alguém.  Vou tirar aquele bom e velho CD antigo da gaveta, ouvir até o fim e cantar todas as músicas bem alto. Por hoje não vou jogar a responsabilidade da minha felicidade à outra pessoa. Hoje a minha felicidade vai depender somente de mim. Não vou olhar no espelho e dizer que sou a pessoa mais linda do mundo. Não preciso do espelho. Por hoje terei a certeza da minha beleza sem provas. Hoje não vou correr quando a chuva cair, não vou me arrumar rápido, andar com pressa e nem comer sem mastigar. Não terei medo de nada. Não lembrarei de um passado triste, lembrarei com boas gargalhadas das travessuras de adolescente. Por hoje não derramarei uma lágrima, não vou depender de ninguém para me dizer onde ir... Por hoje vou seguir independente. Por hoje não vou esperar a ligação de ninguém, vou usar o meu perfume mais caro, os brincos de argola,

No "Coletivo"

Para quem nunca usou um Coletivo é bem interessante saber o que se passa dentro de um e para quem usa vai se identificar com algumas situações! "Coletivo da classe desprovida de um automóvel ou habilitação para dirigir: Ônibus" Às 7 da matina, hora de "pegar" o bendito ônibus para o trabalho, se você for uma pessoa azarada, como eu, você vai entrar dentro do ônibus depois que ele pegou todos os passageiros! A primeira luta: Onde ficar? Aí você se ajeita num lugar mais ou menos com a bolsa ENORME que todos esbarram nela, e aquele movimento "João-bobo" começa. João bobo = Passageiro de ônibus Sempre têm umas pessoas que fazem questão de ouvir seu radinho sem fone de ouvido!! É o cúmulo da falta de senso. Um dia desse pedi pra uma pessoa, que estava curtindo um sertanejão, colocar uma música da Janis Joplin , já que é pra todos ouvirem, que toque música de todos os gostos. É o mínimo. Mas não deu muito certo. Levou na brincadeira, infelizm

Intensidade

Não basta encostar os lábios, tem que sentir o coração bater também! Não basta um olhar, ele tem que ser profundo! Não basta um toque, tem que ter calor! E quando eu digo que o mais ou menos , que o provável não é o suficiente, não é exigência. Quero da vida o que há de mais profundo, de mais intenso. Quero me convencer. Não estou aqui para ser sobrevivente. Quero cada detalhe! Não quero ser isopor, não quero ser piscina. Quero absorver e esparramar feito a lagoa ao mar, quero me entregar como a cachoeira. Não quero metade. Não acredito em pele sem cheiro, em saudades sem lágrimas, em palavras sem olhar.  Não exijo, não cobro, apenas quero, apenas vivo!

E eles?

Agora chegou o momento de falar um pouco sobre eles. Não vou ser feminista! Juro que não. (Pelo menos vou tentar). Vou falar de alguns detalhes que deixamos passar desapercebidos. "Ao atravessar a rua a pé, um homem suuuperr gentil parou o carro e deixou eu atravessar." Amiga, gentil o cacete, ele queria era ver sua bunda! Sério mesmo! E não adianta fazer essa cara. É a mais pura realidade. Os homens acham que nós somos aquele lindo bombom embrulhado: Pronto para desembrulhar e comer. Não vai achar que nenhum homem ama de verdade. Ele ama sim - a perseguida, mas ama.  O mundinho masculino é mais o lado do sexo, sim. Quando você está conversando com ele, já passado os dez segundos que eu comentei no último post, ele já não presta atenção no que você diz, ele começa a olhar sua boca, e já imagina beijando ela, quando não, ele disfarçadamente descarado olha para os seus seios, e enquanto você está discursando que não se pode colocar a toalha molhada na cama ,