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Mostrando postagens de outubro, 2014

Em poesia

Ele chega com olhar baixo Mesmo tímido, o sorriso é largo Cabelos negros e todo enrolado (não só os cabelos) O seu humor muda de lado Penso que às vezes dança quando anda Quando para coloca as mãos no bolso Quando ouço o exército me protege meu coração junto dele enobrece Pequenos detalhes em mais de um metro e oitenta não há coração que aguenta Quando faz-se menino e chora e deita em meu colo e não vai embora Enquanto dorme e abre a boca Eu sorrio e me sinto boba Ele acorda, meio torto levanta Sorri de lado meu amado Observo cada passo calada E ele é poesia que não se acaba...

Caiu

Caiu o conceito, Caiu no esquecimento. É a lei da gravidade, que de tão grave,   a idade vira armadura e descobre que se amar dura mais que amargura

O que cabe no abraço

Cabe tanta coisa em um abraço. Carinho, conforto, ternura e perdão. Em um abraço a gente se aconchega, se encaixa como quem quer ali morar. Cabe repousar. Abraçar é misturar os cheiros, é respirar fundo, como quem quer mergulhar na alma.

Quem escreve, também descreve sentimentos

Quem escreve, descreve sentimentos, inventa amores e reinventa momentos. Escrever também é presentear e tornar pessoas eternas nas palavras, que muitas vezes, não são ditas. Quem escreve para alguém, nunca se arrepende, mas aprende que para ser eterno em seus escritos, tem que valer a pena, tem que fazer mais sorrir do que amargar.

A criança que nos falta

Eu quero ter um coração de criança. Amar como criança, acreditar como criança e ter aquele medo de criança. Medo apenas do imaginário, sem saber que o que realmente faz mal para as pessoas são os adultos.  Que eu possa ser aquela criança que cresceu por engano.  

Salute

Pior que uma paixão mal resolvida, é a falta de vontade de se resolver. Congelar o tempo e viver à mercê de um desamor, é a escolha mais ingrata que o ser humano pode fazer.   É tolice viver escravo de uma fossa eterna, enquanto o mundo externo faz girar o PIB em bares ou reuniões com os sentimentos mais sinceros. É do tilintar dos copos cheios de cerveja batendo, que eu saúdo o que ficou, que eu celebro o que sempre importou.   Eu escolho brindar a vida. Não quero lamentar um desafeto, afinal o afeto que mais importa de fato, é aquele que nunca nos negou um abraço.   Salute!