Bem no início, quando a gente comensurava as palavras, os gestos e ainda colocava a melhor roupa para estar na presença do outro, fui cobrada como ninguém em uma relação envolvente deveria ser: "Eu queria ser um personagem de seus textos. Ser amado como os outros que amou nos seus textos." Senti. Como explicar licença poética e amores idealizados? Como explicar que nem tudo vivi e nem todos realmente amei? E os deboches que eu eternizei em escritos em forma de romance? Mas por quê caralhos estou sendo cobrada? Nenhuma mente, que estrutura palavras e sentimentos e transborda em letras públicas, funciona na base da pressão. Eu vou escrever quando eu quiser e nisso eu me tolhi por dois anos. Escrevi e não divulguei. Mas guardo arquivado as impublicáveis dores em meio à solidão que me enterrou viva durante o período mais caótico da minha vida. Você não merecia viver para sempre acima da minha assinatura dada à mim com tantos planos envolvidos. Você esperava, como todo narcisis