Foram 15 músicos que morreram com 27 anos no auge do sucesso e da vida. Entre eles: Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Amy Winehouse e Kurt Cobain.
Tá, não sou nenhuma musicista fodástica e nem sou famosa. Arranho no violão e tento não desafinar quando canto.
Mas estou terminando o meu ciclo de 27 anos. Se isso me assustou? Um pouco. Dá pra ficar comovida com as "coincidências" dessas mortes na idade.
Ainda não fiz 28, mas digamos que sim, sou uma sobrevivente dos 27.
Eu morri. Neste ano eu soube o que era morrer aos 27 anos.
Morri. Descobri que a morte em vida dói e vou contra ao que o Cazuza disse que "morrer não dói". Dói demais quando a gente quer viver.
Não estou dramatizando e nem exagerando. É possível morrer e voltar [se a gente quiser voltar, claro]. Morri quando eu perdi o que não queria perder. Ainda mais de modo tão injusto como foi.
Morri porque me senti fracassada, sem rumo, desolada e com tanto sentimento de injustiça.
Morri porque alimentei em mim sentimentos ruins. Sentimentos que não fazem ser o que sou de verdade, mas que me mataram por algum tempo.
Hoje eu sei o que é a morte dos 27 anos. Mas também sei o gosto de renascer com [quase] 28.
Aprendi que é preciso verbalizar os sentimentos. Dar nome ao que está sentindo e mostrar quem é que domina a situação.
Pedi para Deus me abençoar através das águas da natureza. Pedi minha ressurreição através da sua criação.
Não posso me render à morte em vida. Vou fazer 28 e quero estar mais viva do que nunca para poder colocar meus planos em ação. Quero estar viva para recuperar os bons sentimentos e distribuir amor e paciência por onde eu passo.
Preciso estar viva e o mais importante, eu quero estar viva!
Meditação, novena, eucaristia, h'oponopono, 21 dias de arcanjo Miguel, Terapia, mantras holísticos, capoeira, incenso, vela de 7 dias, vela de 1,76 cm queimada no santuário de Aparecida, tambor, culto de libertação: absolutamente nada tira aquele sentimento por aquela pessoa que trouxe maldição em minha vida. Nada. Fui em busca de perdoar somente pela pressão da convenção social. Todos querem que nos nos livremos desse sentimento que não podemos nem mencionar sem que as pessoas expressem uma fisionomia previsível de espanto. É um tal de "perdoa porque vai te fazer bem" ou aquela conveniência de ter que perdoar porque a minha vida não vai andar para frente. Deus teria que ser muito sádico se Ele tivesse brincando de atrasar minha vida de mãe solo, sem rede de apoio e cansada, só porque eu estou validando o meu sentimento puro de ódio para com aquela pessoa que jogou terra na minha cara enquanto eu me apresentava vestida de vulnerabilidade. Eu aprendi t
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