Apesar de escrever muito, a minha maior declaração de amor foi feita sem dizer ou escrever qualquer palavra. Velar o sono daquele homem e sentir todo o meu corpo paralisar junto com o tempo, para mim, foi a maior demonstração de amor que eu poderia fazer. Paralisei.
Naquele momento eu amei sem que ele pudesse ver. Eu amei sem que ele pudesse escutar. Eu amei sem tocar.
Naquele momento eu amei sem que ele pudesse ver. Eu amei sem que ele pudesse escutar. Eu amei sem tocar.
Aquele silêncio, que se quebrava em alguns segundos com o barulho daquela respiração forte, era paisagem mais bonita que eu podia observar. O amor contemplado em silêncio.
Deixei um sorriso tímido sair pelo meu rosto. Abaixei a cabeça quando eu percebi isso, como se alguém tivesse visto aquela cena.
Olhei de novo e não quis acordá-lo. A xícara que eu segurava, estava com o café que eu ia dar para ele. Esfriou.
Fiquei ali, descalça e encostada no batente da porta observando meu amor dormir. Foi uma semana bem puxada, ele estava no descanso justo. Eu só queria amá-lo.
Deixei um sorriso tímido sair pelo meu rosto. Abaixei a cabeça quando eu percebi isso, como se alguém tivesse visto aquela cena.
Olhei de novo e não quis acordá-lo. A xícara que eu segurava, estava com o café que eu ia dar para ele. Esfriou.
Fiquei ali, descalça e encostada no batente da porta observando meu amor dormir. Foi uma semana bem puxada, ele estava no descanso justo. Eu só queria amá-lo.
Ver o sono tranquilo de quem a gente ama com certeza é conforto e paz para a alma. E foi no silêncio contemplativo que o amei.
Velar o seu sono e ver quão menino um grande homem se transforma.
Comentários