Alguém que aceite minhas manias: macarrão com pouco molho, uísque puro e dormir com edredom mesmo no calor.
Gosto de jantar antes do banho, ler somente de madrugada e discutir sobre futebol.
Alguém que aceite quando falo demais e que não estranhe os meus gostos musicais que vão de Caetano à Metallica.
Que deite preguiçosamente no sofá comigo aos domingos sem pressa do dia terminar, sem questionar a preguiça que consome e que ria junto comigo quando tem que levantar para mexer nas panelas.
Que faça caretas em fotos, assim como eu. Que não se assuste com meu gosto por All Star e saltos. Que não se impressione pela quantidade de sapatos que guardo e pela pouca paciência que tenho de comprar roupas.
Mas que entenda que não abro mão das minhas unhas esmaltadas e que não saio de casa sem anéis.
Que aceite minhas vontades de jogar tralhas inúteis fora e que não se apegue aos sentimentos mesquinhos que viram brigas desnecessárias.
Alguém que goste de consertar ao invés de jogar fora. Porque sendo assim, terá vontade de conversar perante um desentendimento e resolver o problema, e não buscar outros rumos, outras pessoas.
Que não questione o porquê gosto de literatura e ao mesmo tempo choro em programas populares sensacionalistas.
E que compreenda minha solidão, que entenda que tenho o meu mundo egoísta do qual entro por algumas horas e não abro a porta. "Não insista."
É esse alguém que quero como companheiro, esse alguém que não questiona as minhas estranhas manias. Que fique aqui comigo enquanto escuto música, escrevo e assisto televisão com o livro do lado.
Que deite preguiçosamente no sofá comigo aos domingos sem pressa do dia terminar, sem questionar a preguiça que consome e que ria junto comigo quando tem que levantar para mexer nas panelas.
Que faça caretas em fotos, assim como eu. Que não se assuste com meu gosto por All Star e saltos. Que não se impressione pela quantidade de sapatos que guardo e pela pouca paciência que tenho de comprar roupas.
Mas que entenda que não abro mão das minhas unhas esmaltadas e que não saio de casa sem anéis.
Que aceite minhas vontades de jogar tralhas inúteis fora e que não se apegue aos sentimentos mesquinhos que viram brigas desnecessárias.
Alguém que goste de consertar ao invés de jogar fora. Porque sendo assim, terá vontade de conversar perante um desentendimento e resolver o problema, e não buscar outros rumos, outras pessoas.
Que não questione o porquê gosto de literatura e ao mesmo tempo choro em programas populares sensacionalistas.
E que compreenda minha solidão, que entenda que tenho o meu mundo egoísta do qual entro por algumas horas e não abro a porta. "Não insista."
É esse alguém que quero como companheiro, esse alguém que não questiona as minhas estranhas manias. Que fique aqui comigo enquanto escuto música, escrevo e assisto televisão com o livro do lado.
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