Pular para o conteúdo principal

Quando eu falo de Paixão

Já conheci alguém que declarei amor eterno. Mas não foi. Acabou. Me apresentaram as maiores declarações de amor, eu cai, e eram falsas.

Quantos frios na barriga eu já senti, quantas vezes minhas mãos ficaram suadas de nervosismo diante de alguém, mas era tudo em vão?!
Já entreguei de corpo e alma, e como brinde minha vida inteira, minha paixão sempre foi eterna. Mas acabou.

Ainda me apaixono, ainda me entrego, mas decidi primeiro ser conquistada. 
Gosto da liberdade de me apaixonar e me desapaixonar quantas vezes eu quiser.
Mas quando a paixão acontece é pra valer.

É para marcar e para fazer acontecer. Mas agora não perco mais tempo apaixonando só pelo sorriso ou o rosto bonito.
Errado é falar que tem que pisar para outra pessoa se apaixonar.
Eu me apaixono pelo carinho, pelo abraço apertado a ponto de ficar com o cheiro da pessoa no corpo.
Apaixono pela atenção recebida e por cada mensagem respondida, e principalmente, por ser lembrada e tratada como toda mulher merece, respeito e admiração. O resto é opção de sofrer. 

Se eu não me apaixonar, não perco tempo, não gasto batom e nem rímel, não faço questão do sim e nem do não, não serei convencida e muito menos me contentarei com pouco.

Ahhh, mas se eu me apaixonar, mergulho, me jogo e entro no jogo. 
E vivo infinitamente aquele amor, aquela delícia. É com minha paixão que divido o meu maior salto, que passo o meu melhor perfume e, inclusive, é com essa paixão que me permito me ver amanhecer despenteada e de cara lavada.
Somente a paixão me dá a liberdade de ser como sou, agir como quero e ainda assim me entregar sendo loucamente insana, voando alto com os pés no chão .
Ainda vivo essa paixão, até encontrar o amor. Mas isso é outra história.

E tenho dito.

Comentários

Shirley disse…
Perfeito Cris, com o tempo vamos amadurecendo e percebendo que sorriso e rosto bonito é muito pouco para encantar a gente...

Postagens mais visitadas deste blog

5 Sinais que você está correndo atrás

Ter atitude não é correr atrás. Já começo a dica de hoje dando um puxão de orelha para os orgulhosos de plantão. Talvez é preciso equilibrar o quanto você pode agir com o "não correr mais atrás".  Aqui vai alguns sinais que indicam que você passou dos limites do "lutar pelo que quer". Talvez você esteja dando murro em ponta de faca e é preciso mudar o foco. Bora lá? 1) Mandar mensagem de bom dia, TODO DIA! A pessoa por mais tímida que seja, quando tem interesse ela vai demonstrar mesmo em gestos pequenos, como por exemplo, ter a iniciativa de mandar uma mensagem, mesmo vez ou outra. Se você está tomando essa iniciativa todos os dias via chat, SMS, Whatsapp ou sinal de fumaça, dê uma segurada. A pessoa fica acomodada demais e não vai fazer um esforço qualquer para tentar te conquistar. Sim, ele precisa te conquistar. 2) Adicionar a pessoa em todas as redes sociais. Você acabou de conhecer o gato e já pediu para adicionar no Facebook, seguir no In...

O homem que mata macaco

O título tem o peso de uma tonelada de indignação, mas não foi criado para ser clickbait , e sim, para que a pessoa já começasse a ler com a mesma força do ódio que foi escrito.  Eu nunca engoli este homem. Meu radar para pessoas simpáticas demais, boazinhas demais, sorridentes demais o tempo todo, sempre apitou. Eu não acredito que é humano não sentir nem um pouquinho de angústia, raiva e indignação, mesmo quando o ambiente não permite que nós sejamos carregados de ódio. Existe uma linha tênue entre não misturar o lado profissional com o pessoal, mas, como não ser nós mesmos mais de 10 horas por dia dentro de um mesmo ambiente?! É como o BBB, uma hora a gente vai vacilar, vai pegar o macarrão que caiu no ralo da pia, enquanto escorria a água, e colocar de volta na panela para todo mundo comer.* Acontece que o homem que mata macaco não é o tipo de pessoa que faz cena não, todo aquele sorriso cristão, não faz questão de esconder a perversidade ao espalhar erroneamente que o mamífero...

Eu não sou o amor da vida de ninguém

 Não fui escolhida para ser par na festa junina. Quando sobrou eu e o menino mais rejeitado e bagunceiro da turma, as professoras imediatamente "formaram o par" que ia dar os canos no dia da apresentação, que seria num sábado encalorado de um  inverno. Eu tinha 8 anos. Também não fui a primeira melhor amiga da minha primeira melhor amiga, nesta mesma idade. E só descobri isso 25 anos depois quando ela postou no Instagram a foto da primeira melhor amiga dela de infância e não era eu. Deixei de ser a filha preferida quando o filho homem desejado finalmente chegou após 6 anos da minha existência, eu perdi a preferência, os brinquedos de sexta-feira e a festa de aniversário que fora divida por uns 5 anos seguidos até eu abrir mão de vez de comemorar. Eu também não fui a neta favorita, nem a sobrinha favorita. Colecionei poucos amigos e na educação física eu também não era a líder da turma. Eu nunca cheguei perto de ganhar uma eleição de representante de sala da turma que eu frequ...