Parecia pouco, mas era muito!
Uma praça, um banco, dois sorvetes, barulho de pássaros cantando, barulho de crianças em volta, um grito de gol lá distante e uma boa companhia.
Foi um sonho de tão rápido! E assim que despertei-me, sentei, coloquei os pés descalços no chão gelado e lembrei de cada detalhe daquele sonho. Parecia que eu sentia de novo o vento no rosto e sua mão sobre meu colo.
Não teve praça, nem árvores e nem o banco com nós dois. Só me via ali no quarto, sozinha, sem sua mão sobre a minha, sem o seu sorriso, sem as suas boas histórias.
Foi numa manhã de Outono, onde tudo estava sem vida como aquela árvore que eu via da janela. A rua quase vazia, só tinha um senhor passeando de bicicleta e uma moça caminhando na calçada. Queria voltar ao sonho, deitei-me, o sono não veio mais naquela manhã, assim como aquele banco nunca mais teve a nossa presença!
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