Pular para o conteúdo principal

Dos amores que vivi...

Amigos,

Não sou nenhum "Martinho da Vila" na versão mulher. Nem vou cantar aquela música:
"Já tive 'homens' de todas as cores, de várias idades, de muitos amores (...)" 
Mas como é bom lembrar dos amores que já vivi. Quem aqui já teve:

Amor de Infância: Aquele que nem sequer tenha dado um selinho, mas é bonitinho, engraçadinho e popular;

Amor de Adolescente: Paixão, amor eterno, tão eterno quanto os longos meses, semanas, dias que se entrega a esse amor;

Um namoro curto: Bons momentos, boas risadas, muito frio na barriga, mas depois de umas semanas (até dias) a poeira abaixou, o namoro esfriou, e a borboleta do estômago saiu pela boca e voou...;

Um namoro longo: Aquele que se vive como casados, se veem todos os dias, só não dividem o mesmo teto, mas compartilham de bons momentos, de todos os momentos, tão presente, tão presente que se tornam amigos. O passeio de mãos dadas acaba na rotina de um domingo inteiro aos cochilos escutando ao fundo a voz do Faustão na Tv.

Um amor perdido: Aquele que tem tudo pra dar certo, tudo se combina, a sensação de que "dessa vez vai ser diferente"  até que não é a hora certa. Não estão prontos. E de repente o telefone não toca mais, você também não sente mais vontade de ligar... e perdeu-se (o que nunca possuiu).


Mas chega um dia, chega um momento, talvez quando se chega aos 20 e poucos anos (beirando os 30, passando deles...) que não dá mais pra ser a pessoa certa na hora errada. Todos os amores já vivido já foram o suficientes para aprender como se relacionar. A visão muda, a vida já não é mais uma micareta, os valores são outros e aquela pessoa (que eu ainda não encontrei) tem que vir pronta. Nada de evitar erros, o importante é se entregar, viver a cada momento. Alguém que não venha para dividir os momentos da minha vida, e sim, alguém que possa somar.


<Talvez seja você?> #Medo

Comentários

Anônimo disse…
Acho (penso) q pode ser eu =P
Sabrina disse…
Já vivi amores de infância e de adolescente - que acho que todos vivem - e também um amor perdido. Esse, exatamente como você descreveu. Acho que é o mais triste.

Mas ainda acredito que nada na vida acontece por acaso!
E que talvez esses amores "errados" sirvam de aprendizado. Pra nos tornarmos pessoas melhores, mais maduras e principalmente pra quando "o amor certo" chegar. =)

Parabéns pelo blog, Cris! ;)

Beijo!
Nardinho disse…
adorei o textoo cris, parabéns pelo blog... bjo

Postagens mais visitadas deste blog

Valide Seu Sentimento: Permita-se Odiar

     Meditação, novena, eucaristia, h'oponopono, 21 dias de arcanjo Miguel, Terapia, mantras holísticos, capoeira, incenso, vela de 7 dias, vela de 1,76 cm queimada no santuário de Aparecida, tambor, culto de libertação: absolutamente nada tira aquele sentimento por aquela pessoa que trouxe maldição em minha vida. Nada.     Fui em busca de perdoar somente pela pressão da convenção social. Todos querem que nos nos livremos desse sentimento que não podemos nem mencionar sem que as pessoas expressem uma fisionomia previsível de espanto.     É um tal de "perdoa porque vai te fazer bem" ou aquela conveniência de ter que perdoar porque a minha vida não vai andar para frente.     Deus teria que ser muito sádico se Ele tivesse brincando de atrasar minha vida de mãe solo, sem rede de apoio e cansada, só porque eu estou validando o meu sentimento puro de ódio para com aquela pessoa que jogou terra na minha cara enquanto eu me apresentava vestida de vulnerabilidade.     Eu aprendi t

Depois dos 30 a gente não tem amigas

Eu sempre fui a amiga do " vamo " e do " vô ". Subserviência total nas amizades. A amiga largou do boy? "Cris, vamos no Terra Chopp?"       - Vamo .      A amiga não largou, mas quer largar? "Cris, vamos ao bar do chorinho? Acho que não quero mais casar." - Vamo .      A amiga está sem companhia para sair. "Cris, vamos sair para comer?" - Eu sempre fodida de grana, recuo. "Vou não, estou sem grana." Mas, minutos depois. "Ah, vamo , refiz as contas, dá para ir" - "Ih, mas eu já chamei outra amiga." " Beleza, eu economizo nessa ". Pensei, genuinamente. Mas, poderia ter dito  "Caralhas, mas você só sai com uma amiga, não pode sair com duas?" Porém, esta resposta só veio na minha mente uma semana depois.     Também fui a amiga distraída - ainda não tinha sido diagnosticada com TDAH -  que foi cobrada injustamente por não prestar atenção na mana que estava mal no rolê.      E u tinha dado a m

Eu não sou o amor da vida de ninguém

 Não fui escolhida para ser par na festa junina. Quando sobrou eu e o menino mais rejeitado e bagunceiro da turma, as professoras imediatamente "formaram o par" que ia dar os canos no dia da apresentação, que seria num sábado encalorado de um  inverno. Eu tinha 8 anos. Também não fui a primeira melhor amiga da minha primeira melhor amiga, nesta mesma idade. E só descobri isso 25 anos depois quando ela postou no Instagram a foto da primeira melhor amiga dela de infância e não era eu. Deixei de ser a filha preferida quando o filho homem desejado finalmente chegou após 6 anos da minha existência, eu perdi a preferência, os brinquedos de sexta-feira e a festa de aniversário que fora divida por uns 5 anos seguidos até eu abrir mão de vez de comemorar. Eu também não fui a neta favorita, nem a sobrinha favorita. Colecionei poucos amigos e na educação física eu também não era a líder da turma. Eu nunca cheguei perto de ganhar uma eleição de representante de sala da turma que eu frequ