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Mostrando postagens de outubro, 2011

O mal do século é a carência

Com muita audácia eu contradigo Renato Russo*: o mal do século é a carência. A falta de afeto nos leva a baixo autoestima, nos submete a relacionamentos sem amor, sem paixão. Carência é perder horas e horas lendo coisas tristes, escutando músicas tristes. Nos consumimos de bebidas e entregamos a prazeres ocultos. Depois o que nos resta no dia seguinte é a ressaca moral, que nos consome feito rio de lágrimas ao encontro do mar de lamúrias. A carência é o prato principal para rapazes e moças loucos por uma noite de prazer com quem vive a lamentar de seus amores fracassados. A carência vai além de mulheres choronas nas páginas do Facebook, crianças submetem a choros e gritos escandalosos por um ídolos que não sonham com a existência de seus fãs. Mulheres que se escandalizam de maneira horrenda por rebolados masculinos na televisão. Homens que se apegam às fantasias sexuais na mais profunda imaginação. Falta de carinho pode nos levar à loucura, à dependência física de pessoas nos qu

Milhares de passos, um único destino

Todos nós temos um caminho a seguir, distanciamos da família, de amigos e às vezes é necessário até mudar o emprego. Já não somos mais aquela criança que no dia 12 de Outubro acorda com um presente do lado da cama. Hoje somos o adulto que trabalha, esforça para presentear alguém. Sentimos saudades dos velhos amigos de infância que não jogam mais " Stop " conosco, comemos doces de criança escondidos, nos limitamos as regras do jogo, e não é apenas qual a letra jogar. Trocamos muitas vezes noites de sono para pensar em projetos ou executar os trabalhos, tanto de faculdade quanto empresarial. Falar sozinho já não é mais com o amigo invisível, é sinal de loucura, estresse. Toda essa metamorfose natural da vida surge devido aos nossos objetivos e ideais. Deixamos de lado as bonecas, o fliperama, as tardes a toa com os amigos para sermos adultos, construir um nome, uma profissão para que possamos sustentar a nós e uma família. Aí, quando alcançamos nossos objetivos, estamos

15 anos sem Renato Russo - E o mundo ainda anda tão complicado

Hoje completa 15 anos de morte do Rei-nato Russo. Independente de como foi seu nascimento ou morte, o que importa foi o que ele fez durante a vida. E como diz o ditado: "Morre o homem e fica a fama". Mesmo depois de tanto tempo há muitos por aí cantando suas músicas, há muitas rodinhas de violão de várias gerações tocando e cantando "Giz". Há quem ainda lembre de sua dança, que era única. Suas músicas marcaram vidas de muitas pessoas e o melhor de tudo, que suas músicas não envelhecem, há anos todos se perguntam: "Como é que se diz 'eu te amo'?". E em particular, gosto de todas as músicas. Já tive meu momento rebelde de "Que pais é esse", já passei a fase da "Geração Coca-Cola", já me apaixonei pela "Sereníssima", e até o blog "Palavras entre Audácias" já falou sobre: " Os assassinos estão livres, nós não estamos ". Mas hoje eu passo pela fase: "O mundo anda tão complicado", abaixo a