Ele chega com olhar baixo Mesmo tímido, o sorriso é largo Cabelos negros e todo enrolado (não só os cabelos) O seu humor muda de lado Penso que às vezes dança quando anda Quando para coloca as mãos no bolso Quando ouço o exército me protege meu coração junto dele enobrece Pequenos detalhes em mais de um metro e oitenta não há coração que aguenta Quando faz-se menino e chora e deita em meu colo e não vai embora Enquanto dorme e abre a boca Eu sorrio e me sinto boba Ele acorda, meio torto levanta Sorri de lado meu amado Observo cada passo calada E ele é poesia que não se acaba...